Aids
A síndrome da imunodeficiência adquirida, uma manifestação tardia, caracterizada por uma infecção crônica pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), é um retrovírus da subfamília lentivírus.
Inicialmente restrita a grupos de risco (homossexuais, usuários de drogas, hemofílicos), não faz restrição à faixa etária, sexo, raça, relacionando-se a comportamento de risco, isto é, praticas como compartilhar seringas agulhas durante o uso de drogas injetáveis, possuir múltiplos parceiros e praticar sexo desprotegido.
Embora tenham ocorrido avanços no tratamento da infecção, a epidemia permanece como uma questão critica de saúde pública. A prevenção, a detecção precoce e o tratamento contínuo permanecem como aspectos importantes do cuidado de pessoas com infecção por HIV e AIDS. As enfermeiras em todos os ambientes de trabalho encontram pessoas com essa doença: por isso, precisam de uma compreensão do distúrbio, de conhecimento das conseqüências físicas e psicológicas associadas ao diagnóstico e de habilidades especificas de avaliação e tratamento clínico para fornecer o cuidado.
Fisiopatologia
Esses vírus carregam seu material genético na forma de ácido ribonucléico (RNA) em vez do ácido desoxirribonucléico (DNA). Para que o HIV penetre na célula-alvo, a membrana do envelope viral deve se fundir com a membrana plasmática da célula. Em dois dias o vírus já atinge os linfonodos regionais, nesse momento, o vírus também atinge todos os tecidos linfóides e o sistema nervoso central (SNC).
Após a infecção inicial com intensa viremia, segue-se, uma potente resposta imune do hospedeiro, inicialmente através de linfócitos T citotóxicos (CD8) e a seguir através de linfócitos B, controlando a viremia, reduzindo a carga viral.
O tecido linfático (linfonodos, baço, tonsilas e adenóides) é o principal reservatório do HIV no período assintomático. Os linfonodos nessa fase têm altas concentrações de HIV - ás células dendríticas foliculares filtram os vírus livres e