AIDS_ A desconstrução de um risco
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AIDS: A desconstrução de um risco Na década de 1980, quando os primeiros casos de AIDS ( Síndrome da Imunodeficiência Autoadquirida) foi diagnosticado nos Estados Unidos e posteriormente no Brasil, casou pavor na população. Pois, não se sabia a origem e nem havia cura, mas após a descoberta do coquetel que inibi a multiplicação do vírus (1995) a população se sentiu mais segura, pois acreditava ser possível viver com o vírus HIV, sem maiores problemas e que apenas as ditas minorias (negros, prostitutas e homossexuais) eram suscetíveis à contaminação. Diante dessa construção social, a população começou a se expor cada vez a doença e comportamentos de riscos foram adotados, por aqueles que não conviveram com os sofrimentos inicias da doença e os que se sentiram autoimune ao vírus HIV. Diante dessa confiança muitas pessoas passaram a tratar a AIDS como uma doença simples. Assim como, adotaram a camisinha como mecanismo que deve ser utilizado apenas nos primeiros contatos sexuais com um parceiro (a), mas é eliminado do relacionamento à medida que um nível mínimo de confiança é construído. Do mesmo modo, a aparência, a classe social e o emprego são vistos por muitas pessoas, como meio de julgar se um individuo está infectado pelos vírus. Ao se basear nessas informações, muitos deixam de adotar o preservativo como uma defesa a doença, com isso eles adotam um comportamento de risco. Outro fator que pode levar a uma exposição perigosa é a falta de informação, porque apesar de diversas políticas públicas desenvolvidas pelo Estado brasileiro, como a distribuição gratuita de preservativo, muitas pessoas preferem não seguir as orientações, pois acreditam que o percentual da doença é maior entre os homossexuais, prostitutas e ou as mulheres são mais susceptíveis a contaminação que o homem, por exemplo. Portanto, apesar de políticas públicas que visam minimizar o número de pessoas que possam se contaminar, preservativos para diminuir a proliferação do