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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
Departamento de Morfologia
MOR0053 – Embriologia Animal
Docente: Renata Swany Soares Nascimento
Discente: Jonathan Costa Cunha

Transferência de embriões

Natal-RN, 2013
Conceito
A transferência de embriões é baseada no principio do aceleramento da multiplicação dos descendentes, retirando embriões de uma fêmea doadora e transferi-los para fêmeas receptoras com a finalidade de completarem o período de gestação. Atualmente é a técnica mais acessível e de melhor aproveitamento de uma doadora, multiplicando seu material genético.
Técnica
A transferência de embriões consiste basicamente da coleta uterina dos embriões em estado pré-implantacional (mórula e blastocisto) de um animal de genética superior às demais fêmeas. A técnica se resume a estimulação dos ovários do animal doador, com aplicação de hormônios, para que o mesmo produza vários óvulos férteis de uma vez só. A fêmea é inseminada ou passa por monta natural, utilizando sêmen de alto mérito genético, ou se caso for recorrente a monta, o touro deve ser de genética superior aos demais, isso tudo para que haja uma fecundação que resulte na produção de embriões de alto potencial. Os embriões são coletados utilizando-se a técnica de lavagem uterina, em condições de assepsia, para uma melhor conservação de sua viabilidade. Após a retirada, os embriões são avaliados e aqueles considerados viáveis são preparados para a utilização. Em seguida, os embriões viáveis são transmitidos para os animais receptores, sendo fêmeas, geralmente de menor valor mas desde que apresentem boa habilidade materna, capazes de parir filhotes saudáveis e cria-los até o desmame, afinal o produto da transferência é um animal de alto valor no mercado.
Histórico
A transferência de embriões iniciou no começo do século XX, onde iniciaram a produção de meios de cultivo animal melhores, obtendo resultados mais significativos nas coletas e cultivos de embriões.