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A autora faz um estudo extenso e intenso sobre o processo de construção e de inclusão da Educação Física na sociedade moderna. Para desenvolver tal estudo ela parte de diagnósticos documentais, recorre também a autores que tratam a origem, o estabelecimento e o processo de disseminação do Capitalismo e dos ideais burgueses: igualdade, liberdade, fraternidade. É nesse contexto que a Educação Física vai ser pensada e introduzida na sociedade europeia em geral e na educação em particular. De acordo com a autora, a introdução da Educação Física no Brasil teve influência direta do pensamento europeu e suas consequências podem ser identificadas ainda hoje em ampla escala nos contextos educacionais.
CAPITULO 01: AS BASES POLITICAS, ECONOMICAS E SOCIAIS DA EDUCACAO FISICA.
Para manter a sua hegemonia, a burguesia necessita, então, investir na construção de um homem novo, um homem que possa suportar uma nova ordem politica, econômica e social, um novo modo de reproduzir a vida sob novas bases. A construção desse homem novo, Portanto, será integral, ela "cuidará" igualmente dos aspectos mentais, intelectuais, culturais e físicos. (pag.05).
A educação Física torna-se receita e remédio para curar os homens de sua letargia, indolência, preguiça, imoralidade e desse modo, passa a integrar discurso médico, pedagógico... “Familiar” (Pag. 6).
O Brasil se vincula aos ideais de regeneração da raça. No Brasil, a Educação física aparecerá vinculada aos ideais eugênicos de regeneração e embranqueci mento da ração, em proposta pedagógica e em discurso parlamentares (Pag. 18).
O Positivismo foi a corrente filosófica que deu a base de sustentação para as ciências que surgiram no contexto da implantação/desenvolvimento do Modo de Produção Capitalista. Esta corrente filosófica tem como principal tese a afirmação de que tudo que a ciência comprova por meio de experimentos se constitui “verdade absoluta”, ou seja, inquestionável. A ideia fundamentada nessa concepção de