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Possui número atómico 48 e massa atómica 112,411.
O cádmio foi descoberto em 1817 em Londres, Inglaterra, pelo químico inglês Sir Humphrey Davy (1778-1829).
O nome cádmio deriva do latim cadmia que significa calamina.
Apresenta-se na Natureza junto com os metais de zinco na blenda de cádmio (sulfureto de cádmio - CdS) e como carbonato de cádmio (CdCO3).
O cádmio obtém-se como produto secundário no processo de obtenção do zinco, na forma de óxido de cádmio que, por aquecimento com carvão de coque, é reduzido à forma metálica. É também obtido por eletrólise de soluções de sulfato de cádmio.
O composto de cádmio mais importante é o sulfureto de cádmio, que se obtém fazendo passar uma corrente de gás sulfídrico através de uma solução de um sal de cádmio, alcalina ou fracamente ácida, e que se utiliza em tintas como pigmento amarelo (amarelo de cádmio).
O cádmio é uma substância nociva para o organismo humano. Se chega à atmosfera, por exemplo, a partir do lixo queimado, deposita-se imediatamente no solo e é assimilado por plantas e animais. Através dos alimentos chega ao corpo humano. No entanto, regra geral, as quantidades assim ingeridas são desprezáveis, mas é necessário ter em atenção para que as concentrações não aumentem com o tempo.
O cádmio é utilizado no fabrico de revestimentos antioxidantes para objetos de ferro e como componente de ligas de baixo ponto de fusão (liga de Wood, liga de Lipowitz) para rolamentos de alta velocidade em automóveis e aviões. Ultimamente usa-se também como substância moderadora nas pilhas atómicas e em semicondutores.