Aguas e solo
As relações sociais, econômicas e ambientais em água e solo e as estratégias de ensino e divulgação das relações solo-água em educação ambiental
A ameaça à sobrevivência humana em face da degradação dos recursos naturais, a extinção das espécies da fauna e flora, o aquecimento da temperatura devido à emissão de gases poluentes fizeram a questão ambiental ocupar um lugar de destaque nos debates sobre a questao ambiental do planeta.
Devido às ações antrópicas, o mundo vem presenciando a aceleração das modificações e da destruição aos ambientes naturais, reduzindo a cobertura vegetal, poluindo os cursos d’água, o ar, o solo e trazendo efeitos muitas vezes irreversíveis à fauna e flora. Em aspecto no ambiente rural, a modernização agrícola e pecuária gerou o aumento da degradação ambiental, aceleração da degradação do solo por uso indiscriminado de agrotóxicos e fertilizantes químicos e até mesmo a ocorrência de queimadas e desmatamentos, destruindo a biodiversidade local e causando a deterioração das matas ciliares. Elas constituem-se em uma vegetação florestal, localizada nas margens dos rios, córregos, lagos, represas e nascentes, tendo sua importância econômica e ambiental para a conservação da água e dos solos.
Ademais, o modelo agrícola predominante no país induz ao manejo inadequado do solo e promove a intensificação de processos erosivos pela exposição do solo à chuva, com destruição de seus agregados, formação de camadas compactadas, decréscimo de permeabilidade e infiltração e, em conseqüência, aumento da erosão.
No que se refere à questão hídrica, os riscos ambientais causados pelo homem no ecossistema de uma bacia hidrográfica podem ser provenientes de práticas como fertilização do solo por longos períodos, aplicação de herbicidas e pesticidas, manejo inadequado de resíduos orgânicos, práticas de manejo e projetos de desenvolvimento com água mal concebida.
Neste sentido, o modelo de Educação Ambiental e desenvolvimento