aguape
A atividade de lavagem e despolpa dos frutos do cafeeiro, é necessária para a redução do custo de secagem e a melhoria da qualidade da bebida, neste processamento é necessário um grande volume de água limpa, que no final do processo está imprópria para o retorno aos cursos d‟água ou rios constituindo se numa preocupação com a preservação dos recursos hídricos disponíveis. Esta água residuária é possuidora de uma grande carga poluidora, constituída por compostos fenólicos, cafeína e açúcares não podendo ser descartada diretamente em cursos d’água sem tratamento prévio, pois as substâncias contidas podem causar danos ao meio ambiente, comprometendo todo ecossistema aquático. Ricas em material orgânico e inorgânico que, se lançadas, sem tratamento, em lagoas, ribeirões ou rios, podem causar grandes problemas ambientais, como degradação ou destruição da flora e da fauna, além de comprometer a qualidade da água para consumo humano e animal.
O principal efeito ecológico da poluição orgânica em um curso d’água é a diminuição da concentração de oxigênio dissolvido, pois as bactérias aeróbias utilizam o oxigênio dissolvido no meio em seus processos metabólicos de degradação do material orgânico. O decréscimo da concentração desse oxigênio na água pode ser fatal para peixes e outras espécies aquáticas, além originar odores desagradáveis.
O presente trabalho tem como objetivo , avaliar se a planta aguapé (Eichornia crassipes), também conhecida como baronesa, orelha-de-jegue, jacinto d´água , papinha e miriru considerado um filtro natural tem capacidade de filtrar a água residuária do café por via úmida até o ponto em que essa possa ser lançada no meio ambiente , sem causar impactos negativos segundo as normas do CONAMA (CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE).
Justificativa
Há uma grande necessidade em se estudar a viabilidade desse projeto, pois em nossa região a economia é movida pelo plantio do café o que gera mais poluição. Os beneficiários serão os