agua
Segundo relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS) e da UNICEF, cerca de 1,5 milhão de crianças morrem anualmente por problemas relacionados à água – seja por falta dela ou pela ingestão de água de má qualidade. Outro relatório do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) revela que cerca de 1 bilhão de pessoas, especialmente na África, usa fontes de água impróprias para o consumo. Enquanto isso, em países ricos, o consumo de água é exagerado.
Consumir água com exagero em um lugar é contribuir para que falte em outro local, o que prejudica a todos, direta ou indiretamente. Os moradores das regiões mais ricas da Grande São Paulo, por exemplo, gastam em média 220 litros de água per capita por dia e, os mais pobres, 130 litros. A OMS recomenda 120 litros por dia. Ou seja, parte da população poderia economizar diariamente até 100 litros de água.
Por isso, o consumo consciente é hoje uma necessidade e pode ser feito por meio de ações simples do dia a dia, como reduzir o tempo do banho, ou fechar a água enquanto se escova os dentes. Além disso, ao longo dos anos, novas tecnologias estão sendo desenvolvidas para ajudar o consumidor no combate ao desperdício da água.
Um exemplo é a medição individualizada. Até hoje, a maioria dos condomínios brasileiros possuem apenas um hidrômetro na entrada do prédio/condomínio e a conta de água é dividida pelo número de condôminos. Com isso, os moradores dos prédios não tem muita noção de quanto e como eles gastam água. Com a medição individualizada, cada apartamento terá o seu medidor e pagará por aquilo que consumiu, o que, além de ser uma forma mais justa de