agua
O progresso traz consigo uma cultura baseada no "utilitarismo", no pragmatismo e na lucratividade, expondo interesses comerciais e industriais acima dos interesses coletivos, da defesa do meio ambiente e da sobrevivência das populações. O envenenamento de mananciais por substâncias tóxicas, o fenômeno da chuva ácida e os constantes derramamentos de petróleo em meio aos oceanos, infelizmente, ilustram tal situação. Não obstante, a Engenharia Moderna, remonta melhorias na qualidade de vida urbana, através da instalação de redes de esgoto, drenagem de água e obtenção de energia, viável por meio da utilização de Usinas Hidrelétricas, predominantes, em especial, no Brasil.
Vivemos, assim, um paradoxo criado pela incoerente ação do homem, predador e vítima dos efeitos de sua própria predação, destruidor dos recursos hídricos, e maior beneficiado pela abundância em água no planeta: a atividade pesqueira e os transportes marítimo e fluvial, possíveis graças à disponibilidade natural, importantíssimos ao desenvolvimento socioeconômico das nações, sofre com a intervenção, tantas vezes maléfica, do homem, que ora deposita dejetos industriais, ora promove assoreamentos.
Tomando por base os parâmetros da conjuntura atual, investimentos na preservação dos Ecossistemas tornam-se imprescindíveis. Ademais, a formação de uma contra-cultura baseada na utilização