Agua e conservação
Eliana de Freitas PESSOA. Engenheira Agrônoma. lilyfreitas@yahoo.com.br
No início do século passado alguns rios brasileiros serviam de cenário para contemplação aos admiradores da natureza. As pequenas demandas hídricas podiam ser atendidas pelas disponibilidades naturais, estas favoreciam as atividades de lazer, contribuíam ao desenvolvimento econômico e industrial dos municípios a que pertencem. Hoje o crescimento econômico é um fator determinante no aumento do consumo de água, a sociedade moderna ampliou a diversidade de usos da águas, porém as águas encontram-se poluídas e contaminadas principalmente por ação do homem.
A água é indispensável e componente vital no sistema de sustentação de vida na Terra. A poluição das águas causa sérias conseqüências como: o aumento no número de microrganismos decompositores, causado por compostos orgânicos lançados nas águas; os vegetais que vivem no fundo dos rios e lagos ficam impossibilitados de realizar a fotossíntese e, conseqüentemente, de produzir oxigênio; os animais que se alimentam destes vegetais morrem contaminados e, principalmente, a ocorrência de doenças causadas às pessoas e animais direta ou indiretamente pela contaminação.
A poluição das águas por meio do uso de defensivos agrícola, tem se tornado foco importante de discussões, visto que, os resíduos provenientes do uso incorreto e indiscriminado de agrotóxicos em grandes expansões de terra para o plantio, remetem grande quantidade de substâncias tóxicas carreadas através das chuvas para os rios, lagos e mananciais, causando sérios problemas à conservação das águas.
O uso de defensivos agrícolas que antes era em pequena escala, está intrinsecamente ligado à poluição hídrica e à deteriorização do solo. As práticas agrícolas inadequadas levam à perda da camada fértil do solo, que depois é corrigido com componentes químicos. A retirada da cobertura vegetal aquece e torna pobre o solo, aumentando a