Agua para elefantes resenha
É no circo que Jacob se apaixona por Marlena, a grande estrela do circo e Rosie, a elefanta que deveria salvar o circo se mostra completamente burra. A história é narrada por Jacob, que fala sobre sua monótona vida na casa de repouso, desde as comidas que serve ao seu dormitório. É com a chegada de um circo a cidade que ele começa a ter flashbacks, sobre sua vida num mesmo. O circo é a verdadeira casa do nosso protogonista, foi lá que ele descobriu que todo o encanto do circo é uma ilusão aos olhos de quem vê. Mas, por detrás dos bastidores, das lonas existe muita crueldade, desde aos mal tratos a animais à inimizades. Porém, foi lá que ele formou grandes amizades, onde pessoas se ajudam mutuamente e onde descobriu o grande amor da sua vida.
É também de se emocionar com a vida de Jacob no lar de idosos, ele conta como é a velhice, que mesmo tendo filhos, netos e bisnetos e eles o amando, é como se ele fosse um fardo na vida da família e toda a sensação de sentir impotente por precisar ser dependente em quase tudo.
Sara Gruen nos leva para uma leitura envolvente, ágil e ao mesmo tempo sortuno. Uma escrita impecável, onde os personagens não tem limitações e são bem construídos. Narrada entre passado e presente. É como se você sentisse dentro de um circo, porém o circo não pudesse te ver. Como diz na contra-capa do livro "seus personagens continuarão vivos muito depois