Agrotóxicos
Os agrotóxicos começaram a ser usados em escalas mundial após a 2° guerra. Vários serviram de armas químicas nas guerras da Coréia e do Vietnã., como o Agente Laranja, desfoliante que dizimou milhares de soldados civis. Os países que tinham a agricultura como principal base de sustentação econômica, sofreram pressões de organismos financiadores internacionais para adquirir essas substâncias químicas.Com o inofensivo nome de “defensivos agrícolas”, eles eram incluídos compulsoriamente, junto com adubos e fertilizantes químicos nos financiamentos agrícolas.
Infelizmente, pouco se faz para controlar os impactos sobre a saúde dos que produzem e dos que consomem os alimentos impregnados por essas substâncias.
O DDT (inseticida organoclorado) foi banido em vários países, a partir da década de 70, quando estudos revelaram que os resíduos clorados persistiam ao longo da cadeia alimentar. Estudos demonstraram também contaminação do leite materno. No Brasil, apenas em 1992, após intensas pressões sociais, foram todas as fórmulas á base de cloro (como BHC, Aldrin, Líbano, etc).Várias outras substâncias como o Amitraz, foram proibidas.
Já os perigosos fungicidas – Maneb, Zineb e Dithane – embora proibidos em vários países, são usados aqui. Os dois primeiros podem provocar doença de Parkinson. O Dithane pode causar câncer, mutação e malformações no feto.O Gramoxone (mata rato) ,também proibido em vários países, é usado largamente no combate a ervas daninhas. A contaminação pode provocar fibrose pulmonar, lesões no fígado e intoxicação em crianças. Vários estudos feitos com trabalhadores demonstram que há relação entre a exposição crônica a agrotóxicos e doença. E os riscos não se limitam ao homem do campo.Os resíduos das aplicações atingem os mananciais de água e o solo.Além disso, os alimentos comercializados nas cidades podem apresentar resíduos tóxicos.
A questão da Contaminação ambiental e Biomagnificação dos agrotóxicos
Quando os agrotóxicos