Agrotóxicos
Mônica M. D. Leão(1)
Engenheira Química pela Escola de Engenharia da UFMG. Doutora em Génie del'Antipollution, pelo Institut National Des Sciences Appliquées. Pós-doutora em Tratamento de Águas de Abastecimento e Residuárias pela UFMG.
Márcio R. Vianna Neto
Estudante de graduação em Engenheira Química pela Escola de Engenharia da UFMG.
Alexandra F. Saraiva Soares
Engenheira Civil pela Escola de Engenharia da UFMG. Doutoranda em Saneamento, Meio Ambiente e Recursos Hídricos pela UFMG. Analista do Ministério Público do Estado de Minas Gerais.
Elizângela P. da Costa
Estudante de graduação em Engenheira Ambiental pela Escola de Engenharia da UFMG.
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RESUMO
A meia vida do princípio ativo de um agrotóxico medida em laboratório difere, algumas vezes radicalmente, daqueles valores obtidos no ambiente (em campo). É valido, por isso, buscar algum critério que permita decidir se o uso da meia vida em laboratório em detrimento da meia vida em campo não acarreta grandes erros e durante quanto tempo esta aproximação se mantém válida. Um modelo simples para a degradação de princípios ativos - concentração em função do tempo - foi elaborado. Seus dados de entrada foram a meia vida em campo - DT50(F) - e a meia vida em laboratório - DT50(L) - de um dado princípio ativo, e a sua resposta é o tempo em que a diferença de concentração dada pelo uso de DT50(F) e DT50(L) era inferior a 5% do valor da concentração inicial – t1. Dispondo-se de um levantamento contendo 40 ingredientes ativos, aplicou-se o modelo a cada um deles. Observando-se a estrutura química dos compostos, foram encontrados alguns padrões que podem ser indicadores da ordem de grandeza de t1.