Agropecuária no Cerrado
Nos últimos anos tem crescido as alertas quanto aos perigos que rodam a região do Cerrado. Reportagens denunciam os riscos de queimadas tanto nas áreas de preservação natural quanto nas áreas de pastagens, onde o fogo utilizado propositadamente para limpeza do pasto. Técnicos de extensão rural lembram que nas áreas de agricultura muito solo tem sido perdido por erosão e as águas estão sendo contaminadas por excesso de fertilizantes e de defensivos agrícolas. Os ecologias denunciam que a perda da biodiversidade do Cerrado, a expansão da agricultura e da ocupação desordenada nas áreas urbanas estão ameaçando um dos maiores biomas do mundo. Prefeitos e administradores públicos reclamam que não existem recursos suficientes para atender as necessidades da educação, educação, segurança e emprego para população da região, que praticamente dobrou nos últimos vinte e cinco anos. Enfim, o crescimento das cidades e da ocupação do Cerrado parece ter trazido mais problemas para o ambiente do que qualidade de vida para sua população.
A fragmentação de habitat é um processo que promove a divisão de uma área contínua em partes menores, eliminando ou reduzindo a quantidade de um tipo de habitat e isolando os fragmentos remanescentes. A fragmentação pode ter causas naturais ou antrópicas, deve-se atentar para conceito escala espacial-temporal. O bioma Cerrado em um escala regional, fatores como heterogeneidade do solo e diferenças geomorfológicas, topográficas e climáticas são especialmente significativas. O tipo mais freqüente e relevante de fragmentação é de origem antrópica conhecida como fragmentação antrópica, a causa da fragmentação antrópia está intimamente relacionada a expansão das atividade humanas; em apenas 4 décadas mais da metade das paisagens naturais do cerrado foram modificadas, a área original do bioma Cerrado apresenta-se como um grande mosaico de fitofisionomias remanescestes. Os processos de fragmentação natural e fragmentação