Agronomia
A atmosfera pode ser considerada uma gigantesca máquina térmica, alimentada pela energia externa oriunda do Sol (que fornece 99,97% da energia utilizada no sistema Terra - Atmosfera) e pelo campo gravitatório do interior da Terra. Se não considerarmos a quantidade de calor, comparativamente insignificante, que escapa do interior da Terra em virtude da radioatividade, podemos concluir que a quase totalidade do calor que a atmosfera recebe procede, direta ou indiretamente do Sol. Como a mesma não está aquecendo, nem resfriando, podemos concluir que a atmosfera irradia, em média, a mesma quantidade de energia calorífica que recebe do Sol.
Dizemos que um corpo está em equilíbrio radiante quando emite a mesma quantidade de energia que absorve. Se um corpo estiverem equilíbrio radiante e possuir fonte de energia constante, sua temperatura será constante. A razão pela qual a temperatura média terrestre permanece quase inalterada (aproximadamente 15°C) de ano para ano, é que ela está quase em equilíbrio radiante perfeito em relação ao seu ambiente circundante.
Remissão da energia solar é quase constante, radiando aproximadamente entre 1 % e 2%. Apesar dessas cifras serem muito pequenas, podem representar alterações marcantes na história climática do planeta. Essas modificações parecem ocorrer no decorrer de milhões de anos. A oscilação de emissão da energia solar deve-se, provavelmente, ao ciclo das manchas solares.
A energia radiante recebida do Sol chama-se insolação. Devido ao fato da órbita terrestre ser elíptica, a quantidade de insolação varia ligeiramente durante o ano, porém seu valor médio, conhecido pelo nome de constante solar, é de duas calorias por centímetro quadrado por minuto (2 cal/cm2/min). Esse número refere-se à energia radiante que incide sobre uma superfície, perpendicular aos raios solares, antes que ocorra qualquer perda ou absorção dessa energia ao atravessar a atmosfera (lembre-se: a variação da constante solar, quando