agronomia
Instituto de Ciências Sociais e Aplicada
Faculdade de Ciências Contábeis
Campus Universitário de Bragança
Betany Souza
Bruno Nunes de Almeida
Wanessa Câmara
ECONOMIA CAFEEIRA
BRAGANÇA - 2012
BETANY SOUZA
BRUNO NUNES DE ALMEIDA
WANESSA CÂMARA
ECONOMIA CAFEEIRA
Trabalho apresentado ao Professor Raimundo Cota, como nota avaliativa da disciplina Economia Brasileira, do curso de Ciência Contábeis, da Universidade Federal do Pará.
BRAGANÇA - 2012
ECONOMIA CAFEEIRA
1- INTRODUÇÃO
No inicio do século passado não ouve nenhuma crise mais seria de escassez de mão de obra, e só foi resolvida em 1870 com a imigração europeia. A adoção da mão-de-obra assalariada, na principal atividade econômica do período, trouxe uma nova dinâmica à nossa economia interna. Ao mesmo tempo, o grande acúmulo de capitais obtido com a venda do café possibilitou o investimento em infra-estrutura (estradas, ferrovias...) e o nascimento de novos setores de investimento econômico no comércio e nas indústrias. Nesse sentido, o café contribuiu para o processo de urbanização do Brasil.
2- COMERCIANTE DE CAFÉ E O CRÉDITO AGRÍCOLA
Por um período do século XIX onde a economia cafeeira ainda apresentava um regime escravo, e mesmo alguns anos ao final da escravidão, o mecanismo de financiamento da produção nas lavouras de café. Vinculava-se profundamente à comercialização do produto.
Como quaisquer atividades produtivas inseridas no sistema capitalistas, nos remeteria a supor que a principal fonte de financiamento de capital residisse nos lucros gerados na própria produção, ou, com outras palavras, no autofinanciamento. No entanto não foi o que aconteceu na lavoura cafeeira, até pelo menos a crise de superprodução do final de século XIX e princípio do século XX, em virtude das características de exigência de recursos para a formação e operação da lavoura.