Agronomia
Desenho de um Agroecossistema
São Luis
2012
1.INTRODUÇÃO
No Maranhão, aproximadamente metade da população ainda vive no meio rural e a prática agrícola mais comum é o corte e queima, que além de auxiliar na limpeza d área sem muitos custos, a cinza derivada da queima ajuda na liberação de nutrientes e na redução de pH do solo, diminuindo também os gastos dos agricultores com insumos químicos. Entretanto, o uso dessa prática implica em efeitos drásticos para o ecossistema, como a queima da matéria orgânica, a eliminação dos principais saprófagos, que mineralizam essa matéria orgânica, diminuem a presença de inimigos naturais necessários para o manejo de pragas, e lixiviam nutrientes e causam a erosão.
Entre as alternativas, encontram-se os sistemas agroflorestais (SAFs) que consistem no consorcio de culturas agrícolas com espécies arbóreas que recuperam aspectos dos ecossistemas, como a estrutura da cobertura vegetal e a biodiversidade, restabelecendo funções ecológicas como a ciclagem de nutrientes e a proteção do solo. Este sistema é utilizado pelos povos nativos do Brasil e incorpora à concepção agroecológica, a diversificação das atividades produtivas e a preocupação com a conservação do solo, água, espécies e populações nos ecossistemas. Como exemplo podemos citar, a produção de frutas em Sistemas Agroflorestais que pode reduzir a incidência de pragas e doenças
2.OBJETIVOS
Introduzir um sistema agroflorestal para que se proporcione um aumento de diversidade contribuindo para a estabilidade do agrossistema, controle natural de pragas e diversificação de renda para os agricultores.
3.DESCRIÇÃO GERAL DO AGROSSISTEMA
O Sistema agroflorestal proposto contempla a introdução de diferentes espécies, assim têm-se como espinha dorsal do sistema a presença das espécies arbóreas: sabiá e leucena. As espécies frutíferas coqueiro- anão, abacaxi, banana e cupuaçu fazem parte do sistema a partir do segundo ano, com excessão do coqueiro que foi instalado