Agronomia é tudo
Nos tempos da pré-história não existia agricultura, o homem não plantava, ele morava onde encontrava alimento, era nômade. Vivia da caça. Depois ele aprendeu a plantar para sua própria subsistência, dando início ao cultivo de terras ricas em matéria orgânica. Para Kiehl (1985) a matéria orgânica tem sido considerada à milênios como o principal fator de fertilidade do solo.
Na antiga China, durante a dinastia de Chou (1.134-247 a.C), os adubos verdes já eram utilizados como fertilizantes. Em seguida os chineses, os gregos e os romanos empregaram largamente as leguminosas (plantas da família Fabaceae, como soja ou feijão) para aumentar a fertilidade dos solos [7] [9]. Kiehl (1985)afirma que, Cartão, Columela, Plínio, Varrão, Virgílio e Teofrastus, fizeram referências ao emprego das leguminosas na adubação verde, mencionando que a preferência pelas mesmas originou-se vários séculos a.C., contudo, foi somente após Lavoisier ter descoberto a existência do nitrogênio no ar atmosférico e Pasteur ter desvendado o mundo dos microorganismos, é que Hellriegel & Wilfarth comprovaram, nas nodosidades das raízes leguminosas, a presença de bactérias capazes de fixar o N2. Segundo Kiehl (1959), Apud Myiazaka et al (1984), coube ainda a Beijerink isolar e cultivar esses microorganismos, demonstrando cientificamente, há 70 anos passados, o que era conhecido empiricamente há mais de dois milênios
Em “Fertilizantes Orgânicos”, Kiehl (1985, p. 01) afirma que as terras mais disputadas pelos agricultores no Egito antigo eram aquelas que se encontravam perto do Rio Nilo, pois em certas épocas do ano o Rio transbordava, carregando grandes quantidades de matéria orgânica para as terras adjacentes, e quando as águas baixavam estes agregados orgânicos ajudavam a fertilizar o solo.
Em condições naturais, o solo possui cobertura de vegetais que o protegem contra a ação da erosão devido à presença das raízes das árvores, dos arbustos e/ou das gramíneas, que