agronegocio
Conviver em ambientes de logística de exportação faz com que sintamos na pele todos os esforços da iniciativa privada para executar seus planos de negócios aqui no Brasil. Desde 1994 tenho acompanhado esse tema, às vezes colaborando diretamente, consultando ou apenas como interessado, e sempre enxergo as cenas de operadores desesperados com a data limite de embarque de navios, aviões ou quaisquer outras obrigações necessárias para que o processo de exportação seja comply (terminologia herdada da globalização e usada para definir que todos os procedimentos foram executados de acordo com as leis e regras dos mercados envolvidos na negociação).
O mercado de comércio exterior brasileiro evoluiu muito nos quesitos negócios, controles, softwares e práticas, mas visivelmente, e infelizmente, os meios físicos para escoar as mercadorias não. Profissionais que tenham conhecimentos híbridos nas regras de Comex e em outras áreas relacionadas, como a própria TI, não são raros hoje em dia.
Este cenário todo faz com que os modais para escoar mercadorias, como rodovias, ferrovias, rios e principalmente portos e aeroportos virem um gargalo logístico visível aos holofotes mundiais e catalisado pelas multinacionais que operam aqui.
Desde 1996 tenho trabalhado com TI na área de Comex e sei a diferença que minutos fazem quando o caminhão está esperando um documento ou quando um navio está para partir. Lembro-me claramente de um projeto que participei em 2005 que usava interfaces, onde o Cliente infelizmente não estava preparado, e talvez não tivesse nem sido informado, sobre como operar a troca de dados técnica entre sistemas e várias vezes os compromissos de embarque eram perdidos.
Profissionalmente tenho a