Agroinformatica
A agricultura brasileira passa por uma fase em que é preciso uma grande reformulação das políticas agrárias governamentais e uma profunda modernização dos sistemas produtivos, com relação tanto às práticas agropecuárias aplicadas quanto à forma de gerência das atividades rurais. Iniciada no Brasil na década de 60, a modernização da agricultura foi marcada pela adoção de insumos mecânicos, químicos e biológicos, estimulada por incentivos governamentais e internacionais.
A forma com que foi conduzida a difusão desta tecnologia, em que os grandes proprietários de terra e os produtores exportadores foram os maiores beneficiários, conduziu a uma concentração de renda e de terra ainda mais fortes. Houve perda de competitividade dos produtores excluídos deste processo e a tecnologia mecânica, poupadora de mão-de-obra, liberou uma grande quantidade de trabalhadores rurais que não foram absorvidos pela economia. Como conseqüência, surgiram os cinturões de miséria nas grandes cidades e o salário daqueles que permaneceram no campo baixou. Além disso, algumas práticas agrícolas baseadas no manejo intensivo do solo e no uso indiscriminado de defensivos e fertilizantes químicos têm sido nosas ao meio ambiente, aumentando a erosão e contaminando a terra, a água e o ar.
Nos dias atuais, a globalização da economia e a escassez de recursos para financiar a atividade rural forçam os produtores, por intermédio dos sindicatos e das entidades de classe, os políticos e os outros profissionais envolvidos a avaliarem alternativas em busca de um aumento na produtividade e na competitividade dos “pequenos produtores”. Junto a isso, é necessário também descobrir alternativas para um desenvolvimento sustentável da agricultura nacional, que garanta a qualidade de vida e a conservação do meio ambiente.
A INFORMÁTICA NO CAMPO
Como todo setor da atividade humana, e não poderia deixar de ser, a agricultura brasileira está sofrendo a “invasão” dos