agroinformatica
Professor: Marcos David
Acadêmico: Willer Vasconcelos
AGRO INFORMÁTICA
Introdução
Como todo setor da atividade humana, e não poderia deixar de ser, a agricultura brasileira está sofrendo a “invasão” dos computadores, embora em ritmo bem mais lento da que ocorre nas cidades. Um certo atraso pode ser considerado normal – as novidades eletrônicas demoram mais a chegar na área rural –, mas existem pessoas que apontam como agravante as resistências culturais do homem do campo às inovações urbanas. As resistências existem, não em número tão considerável, vêm decrescendo e, acredita-se, vão praticamente desaparecer, à medida que aumentarem os bons resultados. A principal resistência encontrada, entretanto, não é cultural. Ela decorreu da fase inicial da informatização, quando se vendeu a falsa idéia de que o computador seria a “solução da lavoura”. Através da propaganda, da ação de vendedores gananciosos e do contrabando, muitos fazendeiros compraram computadores com a ilusão de que a simples aquisição destas máquinas resolveria seus problemas e os tornaria mais eficientes. Resultado: a grande maioria dos equipamentos foi mal utilizada. Em alguns casos, nem se conseguiu o correto funcionamento da máquina. As propriedades não estavam preparadas, não existia software voltado para a agricultura e não foi feito o investimento necessário no treinamento ou na contratação de pessoal qualificado. Para piorar a situação, como a tecnologia dos equipamentos de informática avança muito rapidamente, as máquinas adquiridas se tornaram ultrapassadas e obsoletas, acarretando prejuízo aos investidores. Diante disso tudo, a classe rural esteve durante algum tempo desconfiada, e com razão, mas também com sua parcela de culpa, com relação à adoção da informática na agricultura. Esta visão, porém, vem se tornando mais realista. “O produtor está mudando. Ele sabe que o computador não é um fim em si, mas uma ferramenta para