Agroexportadora
Na conjuntura atual, o crescimento do setor de serviços, a partir da evolução da sociedade industrial para a sociedade do conhecimento, não se pode atribuir os resultados de uma entidade apenas a seus ativos tangíveis, pois não são os únicos responsáveis pela geração de resultados. Ao lado desses, o ativo intangível constitui-se um recurso essencial a geração de valor nas organizações.
1. INTRODUÇÃO
Nesse novo cenário, insere-se o ativo intangível que, atualmente, é um dos assuntos contábeis mais debatidos entre intelectuais e profissionais da área, em função do crescente aumento da relevância de seus valores na composição do patrimônio liquido das empresas. Podemos afirmar isso, conforme estudo realizado por Bradley (1996) que investigou aquisições ocorridas nos Estados Unidos no período de 1981 a 1993, constatando que, em média, “o valor real das corporações adquiridas foi quatro vezes e meia maior do que os valores demonstrados nos balanços patrimoniais, sendo que a aquisição de entidades com elevado conhecimento técnico obtiveram uma relação entre o valor de aquisição e o valor contábil superior a dez” (Santos, Schmidt & Fonseca; 2006).
Dentre os intangíveis que a contabilidade reconhece atualmente encontram-se patentes, marcas, direitos autorais, e etc. Entretanto, também é amplamente reconhecida a existência de outros intangíveis que, apesar de ainda não terem sido identificados ou mensurados, igualmente, contribuem para os resultados de uma entidade, como o Goodwill e o Capital Intelectual. E, pela falta do seu reconhecimento contábil e conseqüente falta de modelos, dá origem a uma mistura de conceitos e definições.
2. ATIVO
Segundo John Canning, um dos primeiros a tentar dar uma definição, ativo é “qualquer serviço futuro, em termos monetários, ou qualquer serviço futuro conversível em moeda (..) cujos direitos pertencem legal ou justamente a alguma pessoa ou algum