Agroeconomia
O termo agronegócio, original de “agribusiness” em inglês, teve seu conceito cunhado por dois professores pesquisadores da Universidade de Harvard nos EUA, que ao perceberem a necessidade de interligar as atividades rurais, criaram uma metodologia para o estudo de tais atividades utilizando teorias econômicas. Em 1957 por definição dizia que agribusiness é a soma total das operações de produção e distribuição de suprimentos agrícolas; as operações de produção nas unidades agrícolas; e o armazenamento, processamento e distribuição dos produtos agrícolas e itens produzidos com eles. Ou seja, a junção do que acontece antes, durante e depois da produção agrícola. Desde a compra e venda de insumos e sementes, até o produto final com valor agregado, abrangendo os setores de alimentos, fibras, energia, têxtil, bebidas, couro e outros. A história do agronegócio brasileiro tem fortes raízes junto a economia nacional. Podendo ser colocado como fator principal para a expansão do latifúndio, a ocupação do território brasileiro, que teve início em meados do século XVI apoiada na doação de terras, monocultura da cana-de-açúcar e no regime escravocrata. Porém, antes da expansão deste sistema monocultor, já havia sido instalado, como sua primeira atividade econômica nacional, a extração do pau-brasil, sendo essa espécie de madeira, que deu nome definitivo ao nosso país.
Aos poucos a agricultura foi se tornando agroindústrias, temporalmente podemos ver tal ocorrência com mais intensidade a partir da década de 1930, no momento em que o produtor rural se torna especialista, sendo envolvido nos processos também fora da área de cultivo (então havendo a necessidade do estudo dos processos rurais em cadeia). Já entre as décadas de 1970 e 1990 há um grande avanço tecnológico e cientifico na área agrícola, surgindo domínios em territórios antes denominados inóspitos e assim chamando a atenção do cenário mundial, com uma grande variedade de produtos ofertados. Sendo esses