agrinho
As questões sempre atendidas nos estudos sociológicos da droga referemse a: 1. Quais são os usos histórico-culturais do uso das substâncias em foco no local em questão?
2. Quais são os padrões presentes do uso e seus efeitos sobre os consumidores? 3. Como os consumidores se iniciam no uso dessas substâncias e como se relacionam entre si?
4. Como os grupos sociais a que pertence o consumidor (família, escola, vizinhança) reagem diante do uso e como isso o afeta?
5. Quais são os círculos viciosos provocados pela marginalização dos usuários, pelo aumento da insegurança via aumento da criminalidade, pelo aumento dos gastos públicos com a repressão que devem ser superados pelo bem da política pública?
O comércio e o consumo de drogas ilegais podem ser considerados como um setor do « consumo massivo de estilo » que é mais caro que o consumo familiar, isto é, despesas familiares vinculadas aos modelos seguros das famílias de trabalhadores. A sociedade do pós-guerra sofreu um processo acelerado de transformações econômicas, políticas e culturais que se traduziram na fragmentação social e na importância crescente do lazer e consumo como meios de definir novas identidades sociais, em particular a dos jovens. Tais mudanças indicam que as restrições morais convencionais, que existem sem a lei, enfraqueceram e que o controle social vem primordialmente das funções policiais de vigiar e aplicar a lei.
Uma pesquisa recente sobre o uso de drogas mostrou que muitos jovens brasileiros consideram como drogas o cigarro e o álcool, assim como o crack e a cocaína. Já a maconha, por ser uma planta ou de uma erva, não é considerada uma droga por muitos dos entrevistados.
Entretanto, dirigir depois de fumar um cigarro de maconha pode ser tão desastroso quanto dirigir alcoolizado, porque essa substância reduz o tempo de reação dos reflexos. A maconha interfere diretamente no nosso sistema nervoso central, alterando nossa percepção da realidade.