Agricultura

Químico alemão, Justus von Liebig nasceu a 12 de maio de 1803, em Darmstadt, na Alemanha, e morreu a 18 de abril de 1873, em Munique, também na Alemanha.
Estudou em Bona e em Erlangen e mais tarde, juntou-se ao famoso laboratório de Gay-Lussac, em Paris. Em 1824, começou a lecionar, como professor de Química na Universidade de Giessen. Ali permaneceu durante 28 anos. Em 1852 lecionou na Universidade de Munique.
Liebig revolucionou o ensino na Universidade, ao instituir o trabalho de laboratório como formação imprescindível do estudante. Foi o primeiro a fundar um laboratório alemão de ensino, em Giessen.
No campo da Ciência também desenvolveu trabalhos de grande importância. Juntamente com Wohler investigou a isomeria e os radicais químicos. Foi o introdutor da fertilização mineral das plantas ao reconhecer que se deve adubar o solo com várias substâncias ao mesmo tempo e, que este não se torna fértil com quantidades grandes de um adubo qualquer quando lhe faltam outras substâncias importantes.
Em 1832, Liebig fundou o jornal Annalen der Pharmazie (traduzindo literalmente: Anais de Farmácia) que hoje se chama Annalen der Chemie.

HISTÓRIA DA AGRICULTURA ORGÂNICA: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
A agricultura moderna tem sua origem ligada às descobertas do século XIX, a partir de estudos dos cientistas Saussure (1797-1845), Boussingault (1802-1887) e Liebig (1803-1873), que derrubaram a teoria do húmus, segundo a qual as plantas obtinham seu carbono a partir da matéria-orgânica do solo (De Jesus, 1985).
Liebig difundiu a idéia de que o aumento da produção agrícola seria diretamente proporcional à quantidade de substâncias químicas incorporadas ao solo. Toda a credibilidade atribuída às descobertas de Liebig deu-se ao fato de estarem apoiadas em comprovações científicas. Junto com Jean-Baptite Boussingault, que estudou a fixação de nitrogênio atmosférico pelas plantas leguminosas, Liebig é considerado o maior precursor da “agroquímica” (Ehlers, 1996:22).
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