agricultura e transportes
A Política Agrícola Comum (PAC) constitui uma das bases do Tratado de Roma, que constitui a CEE. Os seus principais objetivos são:
Incrementar a produtividade da agricultura, fomentando o progresso técnico, assegurando o desenvolvimento racional da produção agrícola e a utilização ótima dos fatores de produção, nomeadamente da mão de obra;
Assegurar um nível de vida equitativo (igual) à população agrícola;
Estabilizar os mercados (garantindo preços iguais ao produtor e ao consumidor);
Garantir a segurança dos abastecimentos;
Assegurar preços razoáveis nos fornecimentos aos consumidores.
Todas as despesas e os gastos resultantes da aplicação da PAC são suportadas orçamento comunitário, financiadas pelo Fundo Europeu de Orientação e Garantia Agrícola (FEOGA) que representa uma parte substancial desse orçamento.
O Fundo Europeu de Orientação e Garantia Agrícola (FEOGA) foi criado em 1962 e separado em duas secções em 1964: FEOGA Orientação, que financia os programas e projetos destinados a melhorar as estruturas agrícolas (construção de infraestruturas agrícolas, redimensionamento das explorações, etc.);
FEOGA Garantia, que financia as despesas de regulação dos preços e dos mercados (apoio direto aos agricultores, despesas de armazenamento, etc.).
Os progressos
A produção agrícola triplicou;
Reduziram-se a superfície e a mão de obra utilizada;
Aumentaram a produtividade e o rendimento dos agricultores.
Os problemas Os resultados acabaram por exceder as expectativas, uma vez que a produção disparou, criando:
Excedentes agrícolas, em quantidades impossíveis de escoar no mercado, gerando custos muito elevados de armazenamento;
Desajustamento entre a produção e as necessidades do mercado;
Um peso muito elevado da PAC no desenvolvimento comunitário, não permitindo o desenvolvimento de outras politicas;
Problemas ambientais, devido ao uso exagerado de produtos químicos que visavam