Agricultura paranaense
O agronegócio desempenha importante papel dentro da economia paranaense. O processo de industrialização da agricultura e a agro-industrialização nacional proporcionam ganhos consideráveis de produção e produtividade, e fazem com que o Paraná continue crescendo economicamente.
As principais riquezas agrícolas do Paraná são o trigo, o milho e a soja, produtos de que já obteve safras recordistas, na competição com outros estados. A cafeicultura, que se segue entre as riquezas da terra, se não goza do mesmo esplendor do passado (o Paraná, sozinho, já chegou a produzir 60% do café de todo o mundo), ainda conserva o Paraná entre os maiores produtores do Brasil. Sua maior densidade cobre a área a oeste de Apucarana. Vêm em seguida as terras da zona de Bandeirantes, Santa Amélia e Jacarezinho.
A cultura da soja é a mais recente, e expandiu-se tanto no norte como no oeste do estado e, posteriormente, no sul. Também é importante a produção de algodão herbáceo, principalmente no norte, assim como a produção do feijão, no norte pioneiro, com destaque para os municípios de Santana do Itararé e Wenceslau Braz, principais produtores.
O Paraná se configura como o segundo maior produtor de grãos do país e é responsável por 23,5% de toda a produção brasileira de grãos. O Estado é o maior produtor de milho, com 26,2% da produção, feijão, com 22,4% e trigo, com 53,1%, o segundo na produção de soja (o Estado detém 19,9% do que é produzido no país), e ainda abriga culturas de mandioca e cana-de-açúcar.
O Paraná é sede de importantes cooperativas agropecuárias, entre as quais a Coamo, de Campo Mourão, cuja receita é superior a R$ 5 bilhões; a C.Vale, de Palotina; a Lar, de Medianeira, a Cocamar, de Maringá; a Integrada, de Londrina; a Agrária, de Guarapuava; a Batavo, de Carambeí; a Castrolanda, de Castro, entre outras. As cooperativas agropecuárias paranaenses têm uma receita superior a R$ 21 bilhões, o que representa cerca de 55% do PIB agrícola do