Agricultura Familiar e Sustentabilidade
High farming era um termo usado par indicar uma nova onda de tecnológica que tinha a debulhadora a vapor e colheitadeira mecânica, identificava, o fascínio pelo high farming era muito forte, era a expansão do capitalismo, porem era impossível converter uma economia tão profundamente camponesa em grandes fazendas cultivadas por peões e administradas por patrões arrendatários.
O texto mostra que o High Farming foi um fenômeno passageiro, durante o surto os salários aumentaram. Houve uma significativa diminuição dos custos de transporte, devido à navegação a vapor, ao aumento da capacidade dos navios (que passaram a ser de ferro e logo depois de aço) e à expansão ferroviária. A pressão pela reforma agrária ganhou novo impulso, em 1906, com a vitória do Partido Liberal, ferrenho anti-landlordista. Um de seus principais líderes, Lloyd George, havia sido justamente o advogado dos sem-terra do País de Gales.
O caráter essencialmente familiar da agricultura americana não parou de se afirmar. Contrariamente ao que muitos pensam, as corporações patronais continuam a ser exceção. O último Censo Agropecuário indica que sua participação nas vendas do setor é declinante, representando apenas 6% em 1992 (US$9,8 bilhões).
A predominância da agricultura familiar durante o quinto ciclo sistêmico do capitalismo também pode ser constatada em todos os países considerados desenvolvidos. O Brasil é um dos exemplos mais chocantes da opção inversa, isto é, de enorme tolerância com a oligarquia fundiária e claro favorecimento da agricultura patronal.
Em rigor, o sistema agrícola brasileiro começou a surgir com o complexo cafeeiro, no final do ciclo britânico. Antes, as