Agricultura de precisão

AGRICULTURA DE PRECISÃO

Introdução

Antes da Revolução Industrial e do processo de mecanização agrícola, o uso do trabalho braçal ou da tração animal possibilitava aos produtores rurais o reconhecimento in loco das áreas de maior ou menor fertilidade e o conseqüente manejo de fertilidade, pragas e doenças de forma diferenciada. Com o advento da produção em larga escala, por meio do processo de mecanização, os campos começaram a ser tratados de forma uniforme, ou seja, os níveis de fertilidade passaram a ser considerados como valor.

Como conseqüência, áreas de mais baixa fertilidade não são corrigidas de maneira satisfatória e as de alta fertilidade ficam com certos nutrientes em excesso. O mesmo acontece com os agrotóxicos que, sendo recomendados a partir dos valores mais altos de infestação de pragas, doenças e plantas daninhas, geram perdas econômicas para o agricultor e podem causar sérios danos ao meio ambiente. es médios e as aplicações feitas uniformemente em todo o campo .

Desta forma, a procura da otimização dos bens de produção e a redução dos impactos ao meio ambiente, têm influenciado a busca de novas alternativas tecnológicas e novos conceitos para operacionalização do processo produtivo. Uma destas alternativas tecnológicas, a denominada Agricultura de Precisão (AP), surgiu nos meados da década de 90 nos Estados Unidos a fim de suprir as necessidades impostas pelo sistema agrícola moderno, e atualmente opera com grande enfoque no desenvolvimento comercial e tecnológico desta área.

A Agricultura de Precisão consiste de um ciclo de análise da produtividade do solo (através da colheita), análise das características do solo (através de coleta de amostras ou imagens de satélite), controle preciso da aplicação de insumos e correção da terra e controle preciso da plantação e da aplicação de agrotóxicos. As vantagens de sua aplicação são muitas como:
(a) economia de insumos agrícolas (agrotóxicos, fertilizantes, corretivos agrícolas);