Agora vem a parte mais difícil

AGORA VEM A PARTE MAIS DIFÍCIL

As questões relacionadas à produtividade estão ligadas diretamente ao capitalismo, pois para obter lucros maiores se faz necessário uma maior produção e para isso investir em equipamentos e motivar os funcionários, método este utilizado por Henry Ford o qual está presente nas teorias gestacionais, é a maneira mais eficiente.
Alguns dados apresentados por Stefano e Júnior (2012) na Revista Exame, mostram que o Brasil é gerador de 1/5 da riqueza americana, sua produtividade não é ainda tão eficiente, levando em conta também que os Estado Unidos investe em produtividade, seis vezes mais que o Brasil. Segundo o economista José Alexandre Scheinkman, “A melhor maneira de um país enriquecer é conseguir que cada trabalhador produza mais”.
No século XIX, época em que ocorria a Revolução Industrial, a produtividade já tinha seu peso e na Inglaterra esta já era foco, pois conforme se investia em tecnologia e mão de obra, nas fábricas têxteis, maior era a produtividade e com a Inglaterra tornou-se uma forte fornecedora têxtil para o mundo.
A mecanização se expandiu com ela o pensamento capitalista. O economista americano Robert Solow, em 1950, “considerado o papa do assunto” produtividade, verificou a maneira de como esta afeta e/ou transforma o país. Outro ganhador do premio, Nobel Paul Krugman, afirmou que se o intuito é enriquecer o país, se faz necessário pensar em produtividade a longo prazo.
Em se tratando de produção, na Alemanha os funcionários trabalham 38h semanais e têm 40 dias de férias. Diferentemente do Brasil, são considerados grandes produtores apesar da quantidade de horas trabalhadas e dias de férias.
É importante investir no todo e não somente em quantidade. As questões educacionais também são muito relevantes e interfere na produtividade. É preciso ter mão de obra qualificada e pagar o preço justo por ela.
Segundo o economista Fábio Giambiagi, economista do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico Social, “quando