Agonista e Antagonista
Antagonista é a substância que faz o papel inverso do agonista. Ele inibe a função do receptor no qual se liga. Por exemplo, o antagonista de dopamina inibe os efeitos que a dopamina exerceria se estivesse ligada no seu receptor. Ou seja, ele se liga no receptor inibindo sua função. Portanto, um antagonista compete com a substância original por impedir que ela se ligue no seu receptor.
Obs: Perceba que o agonista faz o mesmo papel da “substância original”, enquanto que o antagonista impede que a “substância original” exerça sua função.
Conseqüência do uso prolongado do agente Agonista e Antagonista
A estimulação constante de um receptor por um agonista resulta em um estado de progressiva dessensibilização, ou seja, o efeito se torna cada vez menor. Diversos mecanismos podem ser responsáveis por este fenômeno, tais como, alteração do receptor, sua destruição, relocalização na célula. Por outro lado a administração contínua de um antagonista gera um estado de hiperatividade e sensibilidade cada vez maior do receptor ao agonista.
A sensibilização dos receptores associados a dor é uma das possíveis causas de fibromialgia.
Funcionamento do Agente Agonista e Antagonista em contato com o álcool
O etanol interfere na transmissão das células nervosas no cérebro e aumenta o efeito de um neurotransmissor chamado GABA.
GABA é um Agonista que age como neurotransmissor inibitório no S.N.C. (Sistema Nervoso Central), o mesmo tem um efeito sedativo e causa sonolência, isso significa que o Etanol em contato com as moléculas sinalizadoras irá liberar o GABA.
O etanol bloqueia a comunicação das células nervosas, pois atua como um Antagonista no NMDA, que é um