agir em saude
Nicélia Barreto da Silva
Resenha: O ato de governar as tensões constitutivas do agir em saúde como desafio permanente de algumas estratégias gerenciais.
Aracaju - Se
05/06/2014
Nicélia Barreto da Silva
Resenha: O ato de governar as tensões constitutivas do agir em saúde como desafio permanente de algumas estratégias gerenciais.
Resenha apresentada ao curso de Pós-Graduação e Pesquisa da Faculdade Fase/Estácio, como requisito da Titulação em Saúde Publica – Politica e Planejamento de Gestão.
Orientador: Carlos Adriano
Aracaju - Se
05/06/2014
Introdução
A construção da saúde pública, no século XX, foi marcada pela crescente presença da articulação entre saberes que se debruçam sobre o "fenômeno coletivo" da saúde e da doença e aqueles que se orientam para o terreno da organização e administração das ações de saúde. Ganharam notoriedade, no começo do século, as "escolas clássicas" que foram adotadas como paradigmas para pensar a administração pública. O fayolismo permitiu construir um discurso sobre a cientificidade da ação administrativa na organização dos serviços de saúde, enquanto o taylorismo animou quem mais visava à construção das práticas sanitárias (Mascarenhas, 1948; Merhy 1987, 1997; Soraiber, 1993; Merhy & Onocko, 1997).
A consolidação efetiva do setor saúde, como um dos principais campos de ação do Estado e do capital, foi criando novas necessidades para o desenvolvimento genérico e especializado das tecnologias de gestão em saúde. Administrar e/ou governar, tanto processos políticos implicados com a formulação e decisão sobre os caminhos a serem adotados, quantos processos de produção de atos de saúde, tornaram-se necessidades imperativas para ordenar as melhores "máquinas organizacionais". Seja na ótica universalista e cidadã de um projeto socialdemocrata, seja na perspectiva mercantil e lucrativa do olhar do capital, a