agentes
Uma abordagem baseada em agentes
Luís Nogueira – luis@dei.isep.ipp.pt
Departamento de Engenharia Informática
Instituto Superior de Engenharia do Porto
Julho de 2000
Resumo:
Internet, Internet2, intranets, auto-estradas da informação, ciberespaço... – é bastante difícil não ter ouvido falar ou lido sobre estes conceitos. Hoje todos parecem concordar com o facto de que a Internet e redes similares são um processo irreversível. De facto, os processos e desenvolvimentos que desencadearam, ou ajudaram a desencadear, terão um impacto cada vez maior nas nossas vidas diárias.
No entanto, a cada dia que passa a quantidade de informação disponível na Internet cresce a um ritmo impressionante. Alguma soluções foram, ou continuam a ser, apresentadas para resolver este problema do excesso de informação. Mas, mesmo as mais interessantes, – como a tecnologia Push ou os motores de busca – não são capazes de resolver o problema de forma (completamente) satisfatória.
Neste trabalho é apresentado um novo modelo para o fluxo de informação na Internet, o modelo de três camadas, em oposição ao actual modelo centrado em produtores e consumidores de informação. Esta nova camada intermédia permitirá que cada entidade se concentre na tarefa a realizar e não na forma ou técnicas necessárias para o conseguir.
Os agentes têm aqui um papel central, não só nesta camada intermédia, mas também auxiliando consumidores e produtores durante todo o processo de procura e fornecimento de informação.
“... os agentes estão aqui para ficar, não apenas devido à sua diversidade, ao seu enorme leque de aplicabilidade ou ao elevado número de pessoas a investir neles. À medida que avançamos nesta era da informação, qualquer organização que baseie a sua actividade na informação e que não invista em tecnologia de agentes pode estar a cometer suicídio comercial.”
Hyacinth S. Nwana
Palavras-chave: Agência, Agentes de Software, Envio e Procura de Informação,
Excesso de Informação, Internet,