agentes pesquisados
Ruído:
Os efeitos do ruído vão desde uma ou mais alterações até graves defeitos irreversíveis. Um dos efeitos mais facilmente demonstráveis é a interferência com a comunicação oral, que ocorre, principalmente, nas bandas de oitava, representadas pelas freqüências de 500, 1000 e 2000 Hz. Em relação aos efeitos sobre o sistema auditivo, estes podem ser de três tipos:
a. A mudança temporária do limiar da audição, também conhecida como surdez temporária, que ocorre após a exposição do indivíduo a barulho intenso, mesmo por um curto período de tempo. Isto pode ser observado na prática, quando, após termos estados em um local barulhentos por algum tempo, notamos uma certa dificuldade de audição, ou precisamos falar mais forte para sermos ouvidos. A condição de perda permanece temporariamente, sendo que a audição normal retorna após algum tempo. b. A surdez permanente, que se origina da exposição repetida, durante longos períodos, a barulhos de intensidade excessiva. Esta perda é irreversível e está associada à destruição dos elementos sensoriais da audição. Deve-se atentar para o fato de que, no começo do processo, as pessoas não percebem a alteração, porque esta não atinge, imediatamente, as freqüências utilizadas na comunicação verbal. Entretanto, com o passar do tempo, as perdas progridem, envolvendo as freqüências críticas para a comunicação oral (500 a 2000 cps). Também é importante salientar que é muito mais nocivo o barulho cuja composição inclui sons de frequência alta (3000 a 6000 hz), em maior intensidade. Tudo isso indica que não se deveria permitir que trabalhadores ficassem expostos a nível considerados perigosos, porque a perda é irreversível, considerando o atual estágio de conhecimentos médicos.
c. O Trauma acústico, é a perda auditiva repentina após a exposição à barulho intenso, causado por explosões ou impactos sonoros semelhantes. Conforme o tipo e a extensão da lesão, pode haver somente uma perda temporária, mas que