Agenda Setting
(A HIPÓTESE DO AGENDA SETTING) A hipótese do agenda setting sustenta que a mídia, ao impor quais são os temas de maior relevância e quais devem ser descartados, determina os assuntos sobre os quais os indivíduos falarão e discutirão em suas conversas diárias. Isto é, as seleções da mídia, por serem comum entre os indivíduos sociais, são o que alegam maior incidência nas comunicações entre as pessoas, o que não significa que serão temas predominantes, pois se tem constantemente conversas relacionadas a assuntos particulares que não foram impostos pela mídia, mas que são desconsiderados pelo fato de ocorrerem apenas entre pessoas que pertencem ao mesmo grupo imediato de relações, e pelo fato de cada um determinar seus assuntos de acordo com seus próprios interesses, tento incidência mínima.
TIPOS DE ESTUDO E TIPOS DE AGENDA McCombs estabeleceu uma tipologia de estudos sobre o agenda setting que recebeu o nome de "tipologia de Acapulco", que tem dois referenciais: o número de temas analisados e o número de pessoas perguntadas. Esses referenciais combinados, elaboram quatro tipos de estudos, onde o primeiro, envolve vários temas com uma população de mais de um indivíduo, o segundo envolve diversos temas, mas estudados em função da agenda de um só indivíduo. No terceiro, seleciona-se um tema específico e se estuda seu posicionamento na agenda de um grupo, e no quarto tipo, um tema é classificado na agenda de um só indivíduo. Esses estudos, devido à variedade temática, levam a necessidade de estudar vários tipos de agenda. O primeiro tipo é a agenda individual ou intrapessoal, que corresponde às preocupações sobre as questões públicas que interioriza cada pessoa. Uma variável desse tipo seria a agenda interpessoal, que são os temas mencionados nas relações entre as pessoas, percebidos por cada sujeito e discutidos nas suas relações. O terceiro tipo é de agenda da mídia, que é o elenco temático selecionado pelos meios de comunicação. O