Agenda 21: um novo modelo de civilização
Disciplina: Ecopedagogia
Professora: Patrícia Gomes
Acadêmica: Janaína Ribeiro
Resenha crítica
AGENDA 21: UM NOVO MODELO DE CIVILIZAÇÃO
Ouvimos muito sobre sustentabilidade, preservação do meio ambiente, comissões e conferências entre governos, setores econômicos, sociais, mas o fato é que muito se fala e pouco se faz. Autoridades diagnosticam problemas, consolidam documentos que, infelizmente não passam disso. Em 1992, em um evento grandioso, fora aprovado a Agenda 21, um documento com princípios, estratégias e propostas de ações que, em suma, propunha tudo aquilo que mais desejamos: erradicação da pobreza no mundo, proteção à saúde, saneamento básico, enfim, o que se vê é fome e desolação. Apesar de ter, inclusive, proposto que os países industrializados aumentassem a ajuda que vinham concedendo aos países em desenvolvimento em praticamente o dobro, o que vemos é que a Agenda 21 global foi um fracasso. Os resultados dessa proposta falam por si só. Na tentativa de lapidar a ideia, foram então criadas as Agendas 21 locais, o qual muitos países aderiram inclusive o Brasil. Esta, por sua vez, se mostraria muito mais útil, não fossem a dificuldade de se calcular custos e conflitos embutidos em cada situação avaliada particularmente, tarefa extremamente difícil. Notamos facilmente que diagnosticar problemas é bem mais fácil que resolvê-las, no caso da Agenda 21, resolução quase se tornou utopia. Portanto, para que a sintonia da Agenda 21 local começasse de fato acontecer, é preciso abranger todos os tipos de sustentabilidade: a ecológica, ambiental, social, política, econômica, demográfica, cultural, institucional e espacial. Por isso, é preferível investir com o menor custo ecológico e humano possível. Dessa maneira, à medida que as necessidades crescem, ficam cada vez mais difícil conciliar as prioridades mundiais, nacionais, locais e acima de tudo, pessoais. Esse é o dilema da Agenda 21. No entanto, para que a situação