Africa
Religiões tradicionais africanas envolvem ensinamentos, práticas e rituais que fazem a estrutura das sociedades nativas africanas, refletem concepções locais de Deus e do cosmos. Mesmo dentro de uma mesma comunidade, pode haver pequenas diferenças de percepção do sobrenatural. São religiões que não foram significativamente alteradas pelas religiões adotadas mais recentemente (cristianismo, islão, judaísmo e outras). Estima-se que estas religiões sejam seguidas por aproximadamente 100 milhões de pessoas em todo território africano.
Já existia na África por mais de dois milênios, especialmente no Magrebe. As Igrejas ortodoxas não-calcedonianas, hoje proeminente no Egito, Etiópia e Eritreia, foi, segundo as Escrituras cristãs, estabelecida pelo Apóstolo São Marcos aproximadamente no 42 d.C. Durante o período colonial, o catolicismo, o evangelismo e o pentecostalismo também chegaram à África negra. Nos tempos modernos, foi firmemente estabelecido o judaísmo na África, especialmente na África Central, sul e leste e em torno do golfo da Guiné-Bissau.
O judaísmo começou no século I como uma seita do cristianismo, partilhando por isso textos sagrados com esta religião, em concreto o Tanakh, que os judeus denominam de Antigo Testamento. À semelhança do cristianismo e do islão, o judaísmo é considerado como uma religião abraâmica.
Islã tem adeptos em toda a África. É a religião predominante na África do Norte, e também predominante na África Ocidental (sobretudo na Costa do Marfim, Gana norte, sudoeste e norte da Nigéria), no Nordeste de África e ao longo da costa da África Oriental.
O Cristianismo é adotado pela maioria da população na maior parte das nações africanas do sul, central e oriente, e, em algumas nações do oeste africano.