Afrescos românicos
A palavra afresco é empregada, muitas vezes, para designar a pintura mural em geral. Do italiano "buona fresco" ("boa nova"), pintura mural mais antiga e resistente da história da arte[carece de fontes]. Representa para a pintura contemporânea o que representa o latim para as línguas neolatinas. Trata-se de uma pintura com pigmentos à base de água, feita sobre argamassa ainda fresca de cal queimada e areia. Sua relevância justifica-se por sua resistência ao tempo e também pelo retorno ao estudo das origens da arte, consequência de um longo período de procura estilística desenvolvido pelos contemporâneos.
Índice [esconder]
1 Técnica
2 Definição
3 Exemplos de afrescos
4 Notas
Técnica[editar | editar código-fonte]
Essa técnica era utilizada por gregos e romanos para representar grandes temas; antigas crônicas informam sobre decorações em afresco na Pinacoteca da Acrópole de Atenas, executadas por Polignoto de Tasos (século V a.C.), tendo como tema os afrescos de Lesche. São ainda conhecidos os pintores Apeles e Antifilo (século IV a.C.) que se utilizaram da mesma técnica. Estas pinturas são somente conhecidas por informações escritas. As pinturas remanescentes de afrescos antigos são as de Pompeia e Herculano, que estiveram muito tempo sob a lava do Vesúvio. Sobre estes afrescos, crê-se terem havido retoques feitos a seco, em "fresco seco" e encáustica.
Afrescos de todas as épocas podem ser admirados na Itália e vários deles são obras primas da arte ocidental. Mestres da arte medieval, renascentista e barroca empregaram este médium (meio). Os mais célebres são Giotto (1266/7-1337), Masaccio (1401-28), Fra Angelico (1387-1455), Piero della Francesca (1410/20-1492), Luca Signorelli (1441/50-1523), Miguel Ângelo (1475-1564), Rafael (1483-1520), Pietro da Cortona