Afeganistão
O povo do Afeganistão foi vítima de guerras e invasões através da história. Devido à localização geográfica do país, no século 19 o Afeganistão se tornou um campo de batalha enquanto os impérios britânico e russo lutavam pelo controle da Ásia Central.
O Afeganistão foi controlado pelo império britânico até 1919, quando Londres concedeu a sua independência total. Após 10 anos de ocupação nos anos de 1980, a União Soviética retirou seus soldados sob pressão implacável dos rebeldes mujahedin, anticomunistas apoiados internacionalmente.
Depois dos ataques terroristas de 11 de setembro de 2000, em Nova York, um exército combinado dos EUA, Aliados e Aliança do Norte anti-Taliban, derrubaram o Taliban por dar proteção a Osama Bin Laden. A constituição do Afeganistão foi promulgada e entrou em vigor em 4 de janeiro de 2004.
Dados populacionais
População: 32.738.376 (2008)
Taxa de natalidade: 45,82 nascimentos por 1.000 habitantes (2008)
Taxa de mortalidade: 19,56 mortes por 1.000 habitantes (2008)
Grupos étnicos: Pashtun (42%), Tadjique (27%), Hazara (9%), Uzbeque (9%), Aimaque (4%), Turcomeno (3%), Baloch (2%), outros (4%)
Principais religiões: muçulmana (99%)
Línguas: dari (50%), pashto (35%), dialetos turcos variados (10%), outras línguas tribais tradicionais (5%)
Alfabetização: 28.1%
Economia e meio ambiente
Uma das nações mais subdesenvolvidas do mundo, a economia do Afeganistão ainda é baseada principalmente na agricultura, com 85% da população vivendo da exploração agrícola. O Afeganistão é rico em mineração, mas grande parte não se realiza devido à carência de infra-estrutura adequada para extrair e processar o minério. O Afeganistão também é conhecido por seu considerável comércio de drogas no mercado negro e até recentemente foi o produtor mundial número um de opiáceos.
Principais produtos: algodão, frutas e nozes, gás natural, tapetes, peles de ovelhas e lápis-lazúli.