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399 palavras 2 páginas
RESUMO

O livro explica o significado da palavra etnocentrismo logo no primeiro capítulo: (colocar sua cultura como centro, ou seja, utilizar critérios de um determinado grupo para tentar entender o outro), tem como base valores naturais , acreditando que o mesmo seja o único certo e uma única forma de realizar as coisas. Ele tenta desenrolar essas idéias no primeiro capítulo da forma mais transparente possível, a idéia principal é de que o etnocentrismo nasce do choque natural entre culturas e suas demasiadas comparações. Explica também que o etnocentrismo surge no contexto da colonização da america , de forma que quando a outra civilização conheceu a “ outra “ cultura , conheceu de forma etnocêntrica.Uma das justificativas para as atitudes era a idéia de que era preciso levar a cultura da europa para outras civilizações, “ afim” de torna-las melhores. Conta uma estória sobre um pastor que conviveu com índios e levou várias coisas para os integrantes da tribo, distribuiu os presentes e após alguns meses de convivência na tribo um dos índios se interessou pelo relógio que ele acabou cedendo como de praxe . Em um determinado momento o índio chamou o pastor e mostrou o relógio dele pendurado em um galho cheio de ornamentos, servindo de enfeite. O pastor certo tempo depois, em seu escritório, olhou para parede de seu escritório que estava cheio de arcos, cocares etc. Nesse momento ele se lembra do índio e da um grande sorriso pelo que o índio tinha feito com o seu relógio, “que índio bobo” pensou. A nossa cultura além de ser etnocêntrica (como toda cultura), ela é colonizadora. Ela coloca o etnocentrismo como motivo para tomar/dominar as outras culturas, até mesmo usando a força para valer o nosso etnocentrismo. O autor fala que essa visão etnocêntrica está no cotidiano e está nos livros didáticos, e isso tem um poder muito forte. A identidade “do outro” no livro, pode ser manipulada.

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