Aeroporto de Hong Kong
Hong Kong é um centro financeiro internacional, com uma economia capitalista altamente desenvolvida, sendo uma das economias mais liberais do mundo. Porém, juntamente ao fato de ela ser uma das cidades mais ricas do mundo, era visível a necessidade de adequá-la ao seu constante desenvolvimento. Uma dificuldade que pode ser colocada era sua pequena extensão territorial para abrigar tão grande avanço econômico e de infra-estrutura. Nesse cenário, podiam ser vistos um grande número de jatos comerciais no centro da cidade colocando em risco a vida de sua população uma vez que, seu único aeroporto internacional estava localizado no centro da cidade de Hong Kong. Diante disso, se tornava notória a necessidade da construção de um novo aeroporto internacional para acabar com o sério risco que a economia (estagnação por falta de espaço) e a população sofriam naquele momento, ideia essa que se esbarrava com a falta de terreno suficiente na cidade para tal obra. Nesse contexto, viria à tona um dos maiores projetos de engenharia civil do século XX, o qual envolvia a construção de 34 quilômetros de vias expressas, uma linha de trem que vai até o centro da cidade, a mais longa ponte ferroviária suspensa do mundo e dois túneis submarinos ligando Hong Kong a Kowloon: o novo Aeroporto Internacional de Hong Kong (também chamado de Chek Lap Kok) para servir à Região Administrativa Especial de Hong Kong na República Popular da China, substituindo o mais famoso aeroporto do mundo inteiro, o Aeroporto internacional Kai Tak. Inaugurado em julho de 1998, é um dos dois projetos de engenharia mais caros da história custando em torno de 20 bilhões de dólares. Para construir o aeroporto foi preciso criar uma plataforma de terra com 1.248 hectares, que consumiu três anos e meio de trabalho e 9 bilhões de dólares. Primeiro, os engenheiros nivelaram a antiga ilha de Chek Lap Kok, de 302 hectares, e sua pequenina vizinha, a ilhota Lam Chau, com 8 hectares. Os 938 hectares restantes são