Aerodispersóides

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
FACULDADE DE ENGENHARIA QUÍMICA DE LORENA – FAENQUIL

CURSO DE ENGENHARIA AMBIENTAL
SEGURANÇA DO TRABALHO
SAÚDE OCUPACIONAL
AERODISPERSÓIDES

1. Classificação dos aerodispersóides
2. Poeiras
3. Fumos
4. Fumaças
5. Névoas ou neblinas
6. Limites de tolerância
7. Atividades e operações insalubres
8. Medidas de proteção
9. Aspectos teóricos da amostragem
10. Bibliografia

Prof. Carlos Eduardo Vernes Mack
Eng.de Segurança do Trabalho
ABRIL 2005

Segurança do Trabalho / Saúde Ocupacional

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1. CLASSIFICAÇÃO DOS AERODISPERSÓIDES
Os aerodispersóides são sistemas dispersos, cujo meio de dispersão é gasoso e cuja fase dispersa, consiste de partículas sólidas ou líquidas. A classificação mais aceita é aquela que diferencia entre aerodispersóides formados por dispersão e por condensação, distinguindo os sistemas de acordo com a fase dispersa, sólida ou líquida.
Os aerodispersóides formados por dispersão, ou seja, como resultado da desintegração mecânica da matéria (pulverização ou atomização de sólidos ou líquidos, ou transferência de pós para o estado de suspensão através da ação de correntes de ar ou vibração) são na maioria dos casos constituídos por partículas mais grosseiras do que aquelas que constituem os formados por condensação; além disto contêm partículas com uma maior variação de tamanho.
Os aerodispersóides de condensação são formados pela condensação de vapores supersaturados, ou pela reação entre gases que leva a um produto não volátil. Nestes aerodispersóides as partículas sólidas, são frequentemente agregados frouxos provenientes da coagulação de um grande número de partículas primárias de forma esférica ou cristalina regular. Por outro lado, nos aerodispersóides por dispersão a fase dispersa sólida consiste de partículas individuais ou agregadas de formas completamente irregulares (fragmentos).
Nos aerodispersóides, cuja