Adoção
CAPITULO 01
O CASO JOANA Meninas não tem como resumir este capitulo, pois ele todo fala de um caso clinico passo a passo de uma criança em processo de vir a ser adotada. Estou mandando como anexo o capítulo para ser lido na integra.
CAPITULO 02.
ABANDONO, DESEMPARO E ADOÇÃO. O termo “abandono de crianças” parece remeter a uma situação intencional. Mas, o afastamento entre uma criança e seus pais biológicos talvez nem sempre, ou poucas vezes, inclua um descuido intencional. Crianças que chegam aos abrigos e que são encaminhadas para adoção, apresentam diferentes histórias e, passam por percursos diversos, transitam eventualmente pela família, por vizinhos, parentes, até chegarem ao abrigo nosquais aguardam decisão judicial sobre seu destino, que pode ser o retorno para a família de origem, a colocação em família acolhedora, a adoção ou até mesmo a permanência no abrigo até que complete maioridade. Os motivos para o afastamento entre crianças e seus pais biológicos são bastante complexos, especificamente crianças maiores de três anos podem ter sido entregues tardiamente por iniciativa da mãe, que por questões pessoais ou socioeconômicas, não pôde continuar se encarregando delas, ou podem ter sido retiradas dos pais pelo Poder judiciário, que os julgou incapazes de mantê-las sob seus cuidados através da destituição do poder familiar. Podem também ter sido entregues pela família, ainda pequenos, e “esquecidas pelo estado” nas instituições de abrigos. O afastamento de crianças de seus pais biológicos é um tema bastante complexo e parece leviano referirmo-nos a abandono em todas as situações em que ocorre o rompimento dos vínculos da criança com sua família de origem. A decisão sobre a destituição do poder familiar só poderá acontecer na existência de falta gravíssima, pois retirar uma criança do convívio de seus pais é um processo muito delicado, antes do qual todos os recursos de