Adoção
Esta Pesquisa tem como objetivo apontar o instituto da adoção, sem reserva, num contexto jurídico, porém correlacionando com variáveis sociais, políticas, econômicas e morais.
A adoção é um assunto de relevante importância para a sociedade, contudo ainda encontra-se, imbuído de desinformação e preconceito.
Os motivos que me levaram na escolha do tema foram inúmeros, até mesmo pelo desejo pessoal em adotar uma criança, porém dentre o que mais se destacou foi o lado social, para tentar compreender e buscar soluções para o precedente maior da Adoção que é o abandono.
Nosso país está em crise, às famílias estão cada vez mais desestruturadas, partes da população se encontra na mais vergonhosa miséria, não se tem um planejamento social, não há controle de natalidade, o sexo é libertino e inconseqüente; esses são alguns dos principais fatores que contribuem para o aumento das crianças e adolescentes abandonados.Toda sociedade descobre ou deveria encontrar na família o seu ponto de partida. A família é a célula-mãe da sociedade.
Busca então esta pesquisa enfocar precisamente o instituto, suas peculiaridades de forma geral, destacando sua verdadeira finalidade, que é salvaguardar a criança/adolescente em um todo, buscando assim o bem-estar, protegendo-o da melhor maneira possível de todos os dissabores e asperezas da vida.
No Brasil o processo de adoção de crianças já foi extremamente complexo, demorado e burocrático. Hoje com o advento do ECA (Estatuto da Criança e Adolescente), e com pleno funcionamento do juizado da infância e Juventude, principalmente nas grandes Comarcas, o procedimento mais simples. São exigidas algumas formalidades, alguns requisitos, para a habilitação de um pretendente, porém não desestimulantes.
A nossa carta Magna, assegurou impetuosamente os direitos da criança e do adolescente; da mesma maneira, o Estatuto da Criança e do Adolescente, veio reafirmar as intenções dos legisladores em garantir a titularidade de direitos