Adoção

Introdução Este trabalho teve como objetivo principal analisar as implicações positivas e negativas no que diz respeito às questões relacionadas a adoção, e o aumento do número de adoções no Brasil. O tema em análise é muito sensível diante de aspectos culturais de nossa sociedade, que ainda é resistente em adotar crianças e, principalmente, adolescentes, alegando que não irão inserir no seu seio familiar crianças e adolescentes dos quais não se conhece a origem ou não atendem requisitos baseados em características étnicas semelhante aos de origem. Os resultados deste trabalho demonstraram que a lei prioriza a criança ou o adolescente na sua família natural ou extensa, configurando-se a adoção como última medida a ser utilizada. Conclui-se, que uma lei, por si só, não é suficiente para mudar conceitos e preconceitos enraizados na sociedade se não houver primeiramente mudanças de paradigmas nas pessoas o índice de adoção continuará como está.

Adoção

A adoção é principalmente um ato de amor. Desde a Constituição Federal de 1988 e o Estatuto da Criança e do adolescente, de 1990, a adoção passou a ser uma medida protetiva à criança e ao adolescente. Muito mais que os interesses dos adultos envolvidos, é o juiz que irá decidi-la se a adoção trará à criança ou adolescente a ser adotado reais vantagens para seu desenvolvimento físico, educacional, moral e espiritual. Sua finalidade é satisfazer o direito da criança e do adolescente à convivência familiar sadia. A adoção é um o rompimento de todo o vínculo entre a criança ou adolescente e sua família biológica, de maneira que a mãe e o pai biológicos perdem todos os direitos e deveres em relação aquela criança. O registro civil de nascimento original é cancelado, para a elaboração de outro, onde irá constar os nomes daqueles que adotaram. A adoção é irrevogável, ou seja, aquele vínculo com a família biológica jamais se restabelece, ainda que aqueles que adotaram vierem a falecer. Por outro lado,