Adoção um gesto de amor

INTRODUÇÃO

Abordar o tema “adoção” é tarefa difícil, pois se sabe que a adoção é quase sempre acompanhada de uma história de abandono. O Brasil apresenta uma história onde o abandono de crianças é muito presente, crianças brasileiras enfrentam cotidianamente a violação dos seus direitos, sejam pelos maus-tratos; abuso e exploração sexual; trabalho infantil; fome e abandono. Os indicadores sociais que refletem a realidade da infância e da adolescência brasileiras também são fartos e mostram que as crianças e os adolescentes são a parcela mais exposta às consequências dos problemas sociais na atualidade.
Pensar a adoção tem sido tarefa assumida cada vez mais com profundidade e sensibilidade. Ao invés de ser vista apenas como a última possibilidade para os casais marcados pela esterilidade, que procuravam, imitar a família biologia, vale dizer, a adoção passa a assumir um novo papel, o de ser a expressão maior de um direito fundamental da criança: o direito a ter uma família.
Hoje o abandono é, muitas vezes, condições para se realizar a adoção. A adoção é uma prática antiga, mecanismo utilizado pelos Romanos para solucionar o problema de famílias, sem filhos, que poderiam ser extintas. (MARCÍLIO, 1988)
Atualmente a perspectiva da adoção não é satisfazer a necessidade de famílias que não tem filhos biológicos. Seu principal intuito é garantir o direito da criança ao adolescente a convivência familiar levando em consideração seu interesse.

O Brasil é marcado socialmente por um histórico de adoção caracterizada pela necessidade e pela cura de sofrimentos diversos, como o abandono, a violência ou a negligencia, com o ECA passamos a cultivar a adoção como a construção de um direito, o direito de todas as crianças e adolescentes a crescer em uma família e não em uma instituição, o direito a encontrar um novo lugar no mundo, um lugar que o seja o seu, onde possam se sentir protegidos, seguros, amados e respeitados.
Assim, abordar a temática da