Adoção por Homossexuais
Excelentíssimo Ministro João Otávio do Noronha,
Tendo em vista a aprovação da lei que permite a adoção de crianças por casais homossexuais, o Brasil deu mais um passo em direção da ordem e do progresso, que há muito nos prometem.
Há muitos séculos os homossexuais vem sendo massacrados de formas físicas e morais pela sociedade, que é movida principalmente pelo governo. Na Idade Média foram excomungados e mortos, perderam direitos e dignidade. Não aprovar essa lei seria como compactuar com essas idéias antigas baseadas nas crenças religiosas de um Deus carrasco que condenava o amor diferente.
Baseados em pesquisas científicas – nas áreas da psicologia, genética e doenças contagiosa, constataram não haver nada de anormal com as pessoas estudadas. Então podemos concluir que homossexuais são pessoas normais e com os mesmos direitos civis de qualquer cidadão. Não se deve fazer justiça, dependendo de sexualidade, etnia e classe social.
Quanto às crianças com pais homossexuais, não se deve alegar “zombaria” das outras crianças, pois para elas não necessariamente se precisa ter um motivo consistente para a chacota. Da mesma forma que crianças obesas, negras, pobres, dentre outros estereótipos, são ridicularizadas, assim será para os filhos de homossexuais. Não se pode proteger as crianças dos ensinamentos da vida, cada um tem seus problemas e não se pode fazer nada para impedir “sofrimentos” como esses. Se assim fosse, deveriam criar leis que impedissem os pais de superalimentar os filhos ou de só poder ter filhos se possuírem determinado capital financeiro. Além do mais, pais homossexuais, segundo pesquisas, têm mais responsabilidade. Dão uma educação menos preconceituosa e geralmente têm uma boa condição financeira, pois após adquirir emprego e parceiro é que se pensa em filhos, sendo esse o modelo perfeito de planejamento familiar.
É errado pensar que crianças educadas por pais homossexuais tenham problemas de