Adoção por Heterosexuais
É notório que, a cada dia os homossexuais vêm lutando por seus direitos, tentam ser aceitos na sociedade, buscando defender sua opção sexual, suas capacidades como cidadãos.
O homossexualismo já é algo presente desde a antiguidade.
Na Grécia antiga, a homossexualidade não equivalia ao que modernamente designa-se por este vocábulo: na atualidade, ele indica a atração de homens por homens ou mulheres por mulheres.
Alguns filósofos, como por exemplo Sócrates, era adepto do amor homossexual.
A cópula homossexual considerava-se desprezível e somente se admitia entre um grego e um escravo, respectivamente nos papéis de ativo e passivo.
O advento do cristianismo provocou a censura da homossexualidade, o fim da pederastia grega, e a instauração da homofobia que por séculos vem caracterizando as sociedades ocidentais.
A heterossexualidade é associada à idéia de normalidade, enquanto a homossexualidade, à idéia de perversidade, em conformidade com o ideal presente de preservação da família e de procriação.
O preconceito, as dúvidas em relação da capacidade de homossexuais, é algo que acontece desde antiguidade.
A concepção de família estabelecida principalmente pelo Direito por meio da Constituição Federal de 1988, apesar de ter reconhecido novas formas, ainda prevalece arraigada a concepção de família heterossexual, o que limita a união estável entre pessoas do mesmo sexo e a adoção homoparental de crianças e adolescentes, contribuindo para a manutenção do preconceito em relação à homossexualidade.
Cada um busca defender sua opção sexual, seus ideais.
O pensamento de muitos heterossexuais, é que os homossexuais são pessoas desajustadas ou sofrem de distúrbios e por isso não poderiam criar uma criança. Para muitos, os homossexuais tendem a abusar sexualmente das crianças; se a criança for criada por homossexuais, ela também será homossexual; a criança perderá a noção de