adoçantes
Publicado em 19 de Mar de 2013 por Ana Paula Ferreira | Comente! Os adoçantes têm diversas origens. Conheça cada uma delas e suas vantagens e desvantagens
Texto: Nathalie Ayres / Foto: Divulgação / Adaptação: Ana Paula Ferreira
Os adoçantes possuem diferentes potenciais e formas de absorção. Foto: Divulgação
Existem diversos tipos de adoçantes, com diferentes potenciais e formas de absorção. Conheça cada um deles, suas vantagens e desvantagens, e o limite de ingestão diária aceitável (IDA) indicado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa):
Aspartame
Tem potencial adoçante 200 vezes maior, mas o perde em altas temperaturas. Alguns estudos indicam que ele pode liberar uma substância tóxica. É contraindicado a portadores de fenilcetonúria, uma doença genética rara detectada no teste do pezinho. IDA: 40 mg/kg de peso corporal.
Ciclamato
Adoça menos, apenas 40 vezes mais, não é calórico e possui sabor agradável e semelhante ao açúcar refinado. É absorvido parcialmente no intestino e é eliminado pelos rins. Não perde a doçura quando submetido a altas ou baixas temperaturas. IDA: 11 mg/kg de peso corporal.
Acessulfame-k
Adoça de 130 a 200 vezes mais, porém, em grandes doses deixa um leve sabor residual amargo. Pode ir ao fogo, não é calórico nem metabolizado pelo organismo, boa parte da substância é eliminada em 24 horas pela urina. É usado em diversos produtos. IDA: 15mg/kg de peso corporal.
Sucralose
Com poder adoçante 600 vezes maior, não é calórica e possui sabor agradável. É eliminada por completo em 24 horas pela urina. Estável a temperaturas altas e baixas. Não produz cáries, além de reduzir a síntese de ácidos responsáveis pela sua formação. IDA: 15 mg/kg de peso corporal.
Esteviosídeo
Extraído de uma planta da Serra do Amambaí (MS), tem efeito 300 vezes maior do que a sacarose. Com boa estabilidade em altas ou baixas