Adorando a Deus ou a nós mesmos
Quem está sendo adorado em nossos cultos?
Hoje é comum o pensamento de que o propósito do culto é entreter, animar… A ideia não é adorar a Deus maravilhados no temor santo de Sua graça infinita manifestada em nós por amor a Cristo. O culto deixa assim de ser a agitação de todas as afeições santas produzidas em nós pelo Espírito através da revelação plena de Sua Palavra.
Não! As pessoas se reúnem muitas vezes para consumir, sentar, desfrutar de uma experiência musical, achar um pouco de auto-ajuda e conselhos para interesses próprios não centrados e nem com o propósito de glorificar a Deus.
A mensagem deve ser não ofensiva ao ego sensível, não deve gerar desconforto. As pessoas estão ali para consumir como o fazem em teatros, cinema etc.
Quais são as razões pelas quais a grande maioria das pessoas escolhe onde congregar?
Sequer pensam em escolher por causa da pregação das Escrituras que o levem de fato conhecerem a Deus mais e mais.
Escolhem por fatores externos estranhos ao evangelho. A avaliação tem os mesmos aspectos que teriam ao se avaliar um restaurante, o ambiente, as luzes, a música, o ar-condicionado, ou um clube, ou um shopping, que tipo de rapaziada tem lá, que tribo frequenta.
Essa mentalidade abraçada nada mais é que um culto a si mesmo. E hipocritamente uma igreja profana chama isso de um culto “sensível” – Sensível a quem? Quando o objetivo de uma igreja é auto-congratulação ela se tornou idólatra e presta serviço e culto a si mesmo e não é mais dirigida pelo mandamento de adorar somente a Deus.
O foco está em si mesmo e o culto se torna sessões psicológicas cujo principal propósito é gerar bons sentimentos sobre nós mesmos. O que é isso senão idolatria? A violação do primeiro mandamento?
Esta realidade está devorando a “igreja” de nossa geração. Perdendo o foco de que Cristo é tudo, começamos a perguntar tudo o que podemos encontrar fora dEle que faça a vida satisfatória.
A verdadeira adoração é prestada a